O suor é um mecanismo natural do organismo para o equilíbrio da temperatura corporal. No entanto, algumas pessoas sofrem com o suor em excesso, o que provoca a sensação de desconforto físico e emocional. A esta condição damos o nome de HIPERIDROSE.
A hiperidrose pode afetar diversas regiões do corpo, sendo que as principais são as mãos, pés e axilas.
A condição ainda não tem suas causas completamente conhecidas, mas acredita-se que a Hiperidrose tenha relação com a hereditariedade e com a estimulação excessiva do sistema nervoso simpático, responsável pela retransmissão dos impulsos emitidos por nosso sistema nervoso central.
Além disso, existem doenças ou condições que podem provocar o suor em excesso (hiperidrose secundária), como a Menopausa, a Doença de Parkinson, o Hipertireoidismo, Distúrbios de Glicose, entre outras.
A hiperidrose pode iniciar ainda na infância, com o suor em excesso nas mãos e pés, dando continuidade na adolescência ou na fase adulta, com a sudorese axilar e em outras regiões do corpo.
A maneira mais eficaz e duradoura de tratar a sudorese excessiva é por meio da SIMPATECTOMIA, cirurgia na região do tórax que visa bloquear a ação dos gânglios simpáticos, estruturas responsáveis por estimular as glândulas sudoríparas.
O procedimento cirúrgico é realizado por videotoracoscopia, em que se faz duas pequenas incisões na axila e no sulco mamário – de aproximadamente 5mm -, por onde são introduzidos os instrumentos cirúrgicos. Após localizada a cadeia de gânglios simpáticos, faz-se a sua cauterização, por eletrocoagulação. A cirurgia é realizada em ambos os lados e os pacientes recebem alta no dia seguinte à operação. De forma geral, o procedimento cirúrgico é considerado tranquilo, simples e favorável esteticamente.
O mecanismo da doença é exatamente o mesmo. O que muda são as queixas, já que o suor nas axilas pode ser mal interpretado socialmente, como a falta de higiene pessoal. Nestes casos, é comum que os pacientes se sintam emocionalmente abalados, evitando levantar os braços, abraçar as pessoas, usar determinados tipos de roupa, e etc.
Sim. A hiperidrose é uma doença classificada pela Organização Mundial da Saúde como pelo código CID10 – R61-0. Apesar de não ser uma condição que provoca sérios riscos à saúde do corpo, a hiperidrose pode afetar profundamente o bem-estar e a qualidade de vida dos pacientes.
A condição pode afetar tanto os homens como as mulheres na infância e, principalmente, na adolescência, com a chegada da puberdade, se estendendo até meados da vida adulta.
Nem sempre. A cirurgia é, de fato, a maneira mais duradoura e eficaz de tratar a hiperidrose. Entretanto, em alguns casos, o procedimento cirúrgico isoladamente pode não ser a melhor opção. A avaliação aprofundada do paciente por um médico especializado é fundamental para indicar os melhores tratamentos em cada caso.
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